A mundo repete-se vezes sem conta num tormento que o meu corpo não quer admitir. Toca-se de novo, mas, numa perspectiva humana, irremediavelmente nos mesmos pontos. Sinto-me cansado de tudo. A novidade teve a morte anunciada há muito, apesar de nada o fazer crer. O olhar vago não é mais que um reflexo dessa sensação. Apenas contamos com os nossos dedos e, por isso, tudo acaba depressa.
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