Hoje é apenas isto. Hoje não há artifícios. Não quero conviver com quem sou, por isso escondo-me atrás de milhentas personagens com a fragilidade do barro. Não quero ser. Não quero ter de executar, decidir, tomar, optar, agir. Quero desaparecer para o mundo. Encontrar-me. Pegar nos fragmentos e construir algo que aparente sentido. Uma forma que pelo menos consiga andar. Visto desta maneira parece algo simples. As faces passam por mim, são parte de mim, muitas delas sou eu porque por vezes não sei quem sou. Deve ser isso que odeio, a parte que padece de uma doença mental que apenas eu conheço. Isso lembra-me outra parte que detesto, o egocêntrico... me, myself and I... Fuck! Sometimes I even write in english so I can tolerate the stupidity of the pain carried by my words. Always trying to forget some unbearable spoiled kid’s existence. Usando para isso o que for necessário, por vezes para além do que o corpo suporta. Sempre numa busca ridícula da abstracção do aqui e agora, porque não quero nada disto. Porque não suporto as pessoas na sua generalidade, sendo no entanto incapaz de odiar objectivamente quem quer que seja... até a ti fui incapaz e como o desejei. As culpas acabam sempre na fraqueza humana, que começo por reconhecer em mim, mas vejo em todos nós.
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