sábado, novembro 18, 2006

Sentes a brisa vazia. O Sol frio que te queima a pele. Passo atrás de passo, perdida num imenso areal que existe apenas no teu distante olhar. As poucas palavras que libertas nada dizem sobre o imenso turbilhão que aí vive. Guarda-lo num secreto prazer do paralelismo do teu universo. Um espaço onde o caos impera sem dar qualquer tipo de limite à desordem dos seus pensamentos. Mas esse turbilhão é a única coisa que te liga à paz, porque ele não se repete naquilo que vives. A comunicação com a caixa continua no seu ruído como se outra pessoa o fizesse. Trocam símbolos que por vezes parecem ideias, no entanto tudo não passa de um filme que observas sem que isso te afecte.