O teu corpo oferece-se ao meu. Repetindo o que jamais voltará a acontecer. O teu cheiro invade-me sem qualquer tipo de existência. As tuas palavras, que não ouço, convidam-me languidamente. O meu ódio obriga-me a mais uma tentativa de destruição, tua e minha, não te deixo só neste fim. À deriva entre sonhos já vividos, revoltando a carne que teima em continuar, perco o sentido do uno, do ser que estaria para vir. A procura de padrões iludiu-me. O ego cegou-me. O meu ser impediu-me de ser mais, de ver mais além. Os olhos abrem-se e está tudo ali. Só faltava esse último esforço. Mas era um movimento que nunca quis. Afinal a ilusão tem sempre outro paladar.
domingo, outubro 15, 2006
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