Uma onda de choque mantém-se em mim. Com início, sem fim. O tempo caminha para longe. A minha vida esvai-se a cada instante numa consciência da sua existência. Num tom áspero sem nunca pedir licença. Quem se lembra do meu exílio em Marte? Quem viveu a minha estadia em Vénus? Parto agora para os confins do espaço na busca de um fim solitário. Porquê? Para quê? E será isso importante? Tudo continua como se não estivesse cá. Um passo atrás do outro crio um bloqueio com propósito único, o fim.
sábado, novembro 11, 2006
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