Sinto-me cansado... sinto-me só... as mudanças são lentas e dolorosas. A morte chegou-me à porta. Esqueci-me da minha falsa imortalidade. Os sonhos repetem-se. Odeio-vos a todos, eu incluído. Abraço-te. Não tens face, não mostras qualquer expressão. Só queria poder ver-te os olhos, relembrar o teu sorriso. Sentas-te ao meu lado como se de uma rotina se tratasse. Não ouço a tua voz... Não ouço a vossa voz... Odeio Deus... Odeio o esquecimento... Morro noite após noite arrastando a mentira comigo. Deixem-me... Apenas hoje, deixem-me dormir em paz.
3 Comments:
...entre mim e o meu silêncio há gritos de cores estrondosas...
Gosto das palavras.
pedi-as "emprestadas" a josé luis peixoto...achei que elas se ajustavam ao teu desajustamento...
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