quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Poeta masturbador

Tropeço em palavras banais

Pinto-as com cores estonteantes

Nada querem dizer

Quem se importa?

Quem quer saber?

Hipnotizo-os com a minha eloquência

Demonstrando nada mais que sapiência

E quando estou só, só em mim penso,

Só em mim procuro a fuga para esta dor

De ser maior, de ser o melhor

Preconizo a masturbação contida no próprio

Encontrando assim o êxtase no meu ser

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sim senhor, a solidão afugentada procurando o seu eu interior.

15/2/08 16:49  

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