Prisão
Ela entregou-me a sua mensagem, escrita num pedaço de papel. Não a li, nunca tive essa intenção. O seu desejo é que apenas a conheça depois de morrer. Levei-a no bolso de trás das minhas calças. Entreguei-a ao tatuador. Pedi-lhe para não me mostrar o que transportaria para a cova. Anestesiei-me para não sentir o desenho. Marquei a pele com as tuas palavras, que ainda hoje me acompanham. Esqueceste te de mim, mas ainda vives aqui.
2 Comments:
Mau mesmo era se ela se tivesse enganado e a mensagem que te entregou não fosse realmente para ti...
Pode até ser a lista das compras lá para casa...
E depois do tipo morrer, lá fica a saber que na altura ela tinha falta de uns blocos para aromatizar a sanita.
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